Que as empresas só querem os lucros, todos nós sabemos, mas querer isso a todo custo, inclusive, prejudicando os trabalhadores, já é demais.
Quando a Telefônica adquiriu a GVT, os trabalhadores de campo já recebiam os valores correspondentes ao aluguel de veículo, valor este utilizado para financiar a compra e/ou para manter os veículos em condições de uso para a execução de serviços prestados pela operadora. Agora a empresa quer incorporar frota própria retirando dos trabalhadores o direito ao recebimento do agregador, o que vai prejudicá-los drasticamente.
A Telefônica quer pagar apenas o valor mensal de R$ 274,33 como adicional para dirigir veículo, numa tentativa incoerente de compensar o pagamento pela retirada do veículo. Contudo, não sabemos em qual conta matemática um valor de R$ 274,33 pode substituir o de R$ 1224 recebido há anos pelos trabalhadores. São 980 de diferença. Uma vergonha!
Os Sinttel’s Bahia, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santana Catarina e o Sintetel deram um NÃO bem grande à operadora, que pretendia retirar o pagamento do agregador até o final do ano.