Chegou a hora de rebelar-se contra os desmandos da Liq. A mesma empresa que paga milhões aos seus executivos, empurra a negociação do Programa de Participação nos Resultados – PPR com a barriga e ainda não equiparou os salários dos trabalhadores e das trabalhadoras ao mínimo nacional, uma exigência feita pelo Sinttel Bahia e pelos demais Sinttel’s na última negociação para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho.

Como se não bastasse, a Liq agora quer dificultar o acesso do trabalhador e da trabalhadora a um dos maiores benefícios conquistados pelo Sindicato durante os seus anos de luta: a assistência médica. Embora não seja garantida por lei, a assistência médica é um benefício conquistado através da luta sindical e aqui na Bahia, não há sequer uma empresa que o Sinttel negocie o Acordo Coletivo que não ofereça o plano de saúde.

Mesmo cumprindo com a exigência do Sindicato, a Liq sinaliza a possibilidade de aumentar a coparticipação dos (as) empregados (as) no plano de saúde, o que carretará em descontos ainda maiores do que são praticados atualmente. Para os recém-contratados, a Liq quer conceder o plano somente após 180 dias de vigência do contrato, ou seja, o trabalhador terá que laborar metade do ano para ter acesso ao plano. Com a alta rotatividade do setor de teleatendimento, é capaz do (a) companheiro (a) trabalhar e ser demitido (a) antes de ter direito à assistência médica e isso não iremos permitir.

O Sindicato realizará uma série de atos até que a Liq emita um documento formalizando que não haverá qualquer modificação na forma de concessão do plano de saúde, a menos que essa alteração seja para melhorar a qualidade do plano atual ou reduzir a coparticipação dos trabalhadores e das trabalhadoras.

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