Notícias 16/03/2018

Sinttel discutiu a precarização das relações de trabalho no Fórum Social Mundial

A 13ª edição do Fórum Social Mundial que está acontecendo em Salvador conta com diversos debates sobre os movimentos sociais e o mundo do trabalho. Entidades de todo o mundo participam das discussões nas tendas instaladas em vários campus da Universidade Federal da Bahia.

O Sinttel Bahia participou na última quarta-feira  (14) da mesa que discutiu as “Experiências de organização  e resistência contra a precarização no trabalho no teleatendimento”. A atividade foi provocada pela Federação dos Trabalhadores em Telecomunicações – Fitratelp.

Participaram da mesa, além dos dirigentes da federação, a pesquisadora Renata Dutra e as dirigentes do Sinttel Bahia, Sandra Dias e Edla Rios. Sandra falou um pouco da experiência de luta do Sinttel rememorando as atividades realizadas pelo Sindicato nas principais empresas de teleatendimento como Liq (antiga Contax), Atento e Tel Centro de Contatos (antiga Tel Telemática).

“Hoje as nossas estratégias de luta são as mais diversas e vão do uso massivo das redes sociais, até a contratação de grupos musicais para atrair o trabalhador para porta da empresa. nosso objetivo é nos aproximarmos do trabalhador da melhor forma, para ouvir e servidos ouvidos por eles ”, disse Sandra.  

A atividade contou com a intervenção de dirigentes  sindicais de outras categorias e da sociedade civil. Em sua fala, o dirigente sindical Marcos de Jesus destacou a importância de se valorizar a profissão do teleoperador. “Precisamos criar campanhas de valorização desses trabalhadores que muitas sentem-se inferiorizados diante da imagem negativa feita pelos meios de comunicação. São esse trabalhadores que muitas vezes acabam carregando o peso dos serviços mal prestados pelas grandes empresas.

O secretário geral do Sinttel Bahia, Orlando Helber e a diretora de saúde da CUT Bahia, Edla Rios, reforçaram a importância da regulamentação da profissão. Na opinião de Orlando, enquanto não houver a regulamentação do setor, essa categoria estará sujeita aos desmandos das empresas. “As entidades sindicais precisam se municiar de instrumentos legais para combater as práticas nocivas das empresas de teleatendimento. Fizemos isso com  a implantação do Anexo II da NR17 e com o TAC assinado por duas grandes empresas, mas precisamos fazê-las cumprir com o que está determinado”, disse Edla.

 

 

Veja aqui mais fotos do FSM

Sindicalize-se + Mais

Charges + Mais