Não há adjetivo melhor para qualificar a Tel Centro de Contatos do que esse. A empresa quer a todo custo empurrar goela abaixo dos trabalhadores a redução de salários e isso nós, sindicato e trabalhadores, não podemos aceitar.
Na audiência realizada ontem (19), no Ministério Publico do Trabalho, os dirigentes do Sinttel Bahia, de forma conciliatória, apresentaram três propostas à empresa com o objetivo de finalizar a questão sobre a redução da carga horária e dos salários.
A primeira propunha a redução da carga horária com a manutenção do valor do salário nominal nos moldes atuais, ou seja, em um salário mínimo; na segunda haveria a redução da jornada e dos salários, mas seria pago um abono no valor de R$ 2 mil para os trabalhadores que aceitassem o acordo; e na terceira se manteria a jornada e os salários nos moldes atuais (180h = um salário mínimo) sendo a questão rediscutida durante a negociação do acordo coletivo 2018. A TEL REJEITOU AS TRÊS PROPOSTAS.
A conclusão que podemos chegar é de que a empresa não quer conciliar, quer apenas impor a sua vontade.
O Sinttel reafirma que não aceitará a redução de salários imposta pela empresa e adotará as medidas cabíveis, caso a Tel ponha em prática o seu plano nefasto.
O departamento jurídico do sindicato já foi acionado e havendo a insistência da empresa na questão, seguiremos todos os trâmites legais para garantir os direitos da categoria.
(Para visualizar e acompanhar o trâmite do processo de mediação no MPT e as atas das audiências, acesse o site http://servicos.prt5.mpt.mp.br/consulta/processo.php com o protocolo 03461.2017.05.000/7).