Evento homenageou Marisa Letícia Lula da Silva

Os dirigentes do Sinttel Bahia, Brás de Jesus, Cristiane Dias, Diana Bulhosa, Edla Rios, Josué Costa, Luiz Divino, Sandra Dias e participam da 11º Plenária – Congresso Extraordinário Marisa Letícia Lula da Silva, promovida pela Central Única dos Trabalhadores CUT-BA, no Hotel Real Classic, em Salvador, nos dias 7 e 8 de julho.

 O evento contou com a participação de movimentos, entidades sindicais e importantes personalidades políticas e de luta, como o ex-governador Jacques Wagner e Nelson Pelegrino. Com o objetivo de unificar as ideologias, a 11ª Plenária buscou planejar novos caminhos para o enfrentamento político nacional, além de reafirmar o posicionamento contrário e de combate às reformas que tramitam visando a desconstrução da classe trabalhadora.

A mesa do evento foi composta pelo presidente da CUT-BA, Cedro Silva, pela técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos- DIEESE, Ana Georgina ; pelo economista Sérgio Gabrielli, por João Paulo Rodrigues do Movimento Sem Terra- MST;  por Jerônimo Rodrigues da Secretária de Desenvolvimento Rural- SDR Governo do Estado e pelo Dr. Emiliano José, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS.

O ex-deputado federal, Emiliano José criticou o grave momento político que afeta a classe trabalhadora “O que os empresários pretendem é que cada um seja dono de seu destino, não querem ter responsabilidades. A briga é pelo trabalhador à disposição do capital, no momento em que o capital necessitar. A Reforma Trabalhista é um pacote mortífero para a população brasileira”, enfatizou.

Sérgio Gabrielli lembrou da importante atuação da esquerda e disse que a política de resistência venceu na tentativa de barrar ao máximo os desmontes, no entanto se faz necessário avançar ainda buscando o país que queremos.  O DIEESE esclareceu pontos da Reforma Trabalhista e citou alguns dos absurdos propostos, como o fato do trabalhador pagar por um profissional que faça a análise das verbas rescisórias, no caso de dúvida ou contestação de valores e o fato dos trabalhadores e sindicatos responderem judicialmente sobre a imagem das empresas que denunciarem.

Os dirigentes do Sinttel saíram do congresso com o posicionamento ainda mais reafirmado quanto às lutas em prol dos trabalhadores “Nestes encontros percebemos ainda mais que a atuação dos sindicatos e dos movimentos sociais têm sido de grande relevância para barrar as tentativas de desconstrução dos direitos. O Sinttel tem se mantido aguerrido e a todo tempo alertando  e mobilizando a categoria telefônica contras as  nefastas propostas do Governo golpista”, disse a dirigente do Sinttel  e diretora de Saúde da CUT, Edla Rios.