Após várias rodadas de discussões, a Tel manteve a sua postura autoritária e intransigente e o Sinttel suspendeu as negociações. A empresa insiste em descontar dos trabalhadores as horas não trabalhadas durante a nossa paralisação e o Sindicato não admite esse desconto.
Conforme decisão da assembleia realizada no dia da atividade, caso a empresa insista nessa retaliação, realizaremos novas mobilizações e a primeira já está agendada para ocorrer na próxima segunda-feira (21). Por uma questão estratégica, não divulgaremos o local da atividade.
A Tel não consegue compreender que o principal motivo para pararmos foi a falta de uma proposta coerente que contemple as necessidades dos trabalhadores, além das constantes dificuldades enfrentadas pela categoria como o excesso de medidas disciplinares e as práticas de assédio moral.
Enquanto o Sinttel está iniciando as discussões do acordo coletivo de trabalho 2016 com outras empresas do ramo, as discussões com a Tel ainda giram em torno do ACT 2015, numa delonga que já perdura onze meses, já que a nossa data base é 1º de janeiro.
A Tel é a empresa do setor de teleatendimento que mais tem investido em expansão com implantação de sites em Itabuna, Alagoinhas e Madre de Deus, mas não quer repartir seus lucros com os que o fazem acontecer.
Como forma de pressionar a empresa a reconhecer os esforços dos trabalhadores e avançar na proposta, fizemos a nossa paralisação e agora a empresa quer descontar as horas não trabalhadas como forma de nos punir. Não podemos aceitar essa retaliação da empresa que quer impor migalhas e ainda quer que o trabalhador as aceite caladinhos. Solicitamos que os trabalhadores continuem mobilizados para novos enfrentamentos contra a intransigência da Tel Telemática.
Juntos somos mais fortes!!!