A Claro enrolou, pediu tempo, consumiu a paciência de todos e mais uma vez foi para a reunião de negociação, em 9 de novembro, com avanços insignificantes.
Parece que a empresa - uma das maiores operadoras de telefonia do país - quer vencer os trabalhadores pelo cansaço, só pode! Já estamos em novembro e a empresa só apresenta propostas descabidas.
Como uma empresa que faturou R$ 16,68 bilhões só nos primeiros nove meses do ano oferece os reajustes abaixo?
• 3% em setembro de 2016 e + 2% em janeiro de 2017
• VA e VR – ZERO (de novo)
• Demais benefícios – 5% em setembro de 2016
• Congelar mais uma vez o VR e VA
Vale lembrar que a inflação do período fechou em 9,62%.
Ninguém está de brincadeira neste processo! Estamos tratando de um assunto que impacta diretamente na vida do trabalhador.
Outro ponto que não há ser humano no mundo que consiga entender é: por que trabalhadores da mesma empresa têm benefícios diferenciados? Não importa se são oriundos da Claro, da Embratel ou da Net. Hoje, todos fazem parte de uma mesma empresa. Equiparação já!
A estratégia da Claro é empurrar com a barriga para que o PPR 2016 vire presente de Natal!
Após não formalizar a proposta e consequentemente não fazer assembleia, a Claro não demostra intenção de tratar do PPR. A empresa não quer pagar antecipação e diz que vai manter as condições absurdas propostas na última reunião.
Com tantos ZEROS distribuídos e um reajuste salarial tão mesquinho, a Claro aposta na enrolação para ver se os trabalhadores aceitam qualquer coisa. Mas o Sinttel não vai deixar acontecer e já deixamos clara a nossa indignação e informamos que a próxima reunião, que está marcada para o dia 29 de novembro é o prazo máximo para a apresentação de uma proposta final digna para os trabalhadores.
CONVOCATÓRIA
Diante desta situação desrespeitosa, o Sinttel convoca os trabalhadores para o Dia Nacional de Mobilização contra a Claro, com data para o dia 21 de novembro, data na qual os TODOS os trabalhadores e as entidades sindicais pressionarão a Claro de forma mais rígida.
Nenhum direito a menos!