A TIM emitiu um comunicado interno com a “sua versão” para os impasses recentes com a Fenattel. Tudo isso pela decisão unilateral da empresa de não pagar a 2ª parcela do PPR 2015 e de não reajustar os salários dos que ganhavam acima de R$ 4.000,00 em 31/08/2015.

Vamos aos fatos...

• Processo de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT)

Em relação à mediação solicitada pelo Sinttel, o objetivo foi um só: buscar uma solução negociada. Infelizmente, a empresa se manteve irredutível na sua posição de não dialogar.

Mostramos o nosso lado:

1. Dados do Dieese evidenciam que os resultados financeiros da TIM são divergentes daqueles apresentados;
2. O Acordo de PPR tem cláusulas que permitem uma reavaliação e renegociação;
3. A empresa havia assumido em carta o compromisso de rediscutir o reajuste dos que ganhavam acima de R$ 4.000,00.

Cabe salientar também que o MPT sugeriu abertura de negociações.  Informamos à procuradora que já tínhamos enviado diversos ofícios para a TIM com essa solicitação, mas a empresa ignorou o pedido. Essa postura continua mesmo com a recomendação do Ministério Público do Trabalho para que houvesse diálogo. Nós tentamos!

 Na reunião entre Almir Munhoz, presidente da Federação  e o RH da TIM, o representante da empresa argumentou não ter autonomia para decidir sobre esses temas. Por outro lado, se comprometeu a buscar uma solução interna. Só que não ocorreu.

A empresa se manteve inflexível.

A TIM quer reduzir o valor da antecipação de 1,5 salários. Essa é uma conquista do Sinttel.  Além disso, não quer reconhecer os seus passivos e ainda quer se fazer de boazinha.

Lamentamos a postura amadora adotada pela TIM em obstruir negociações futuras em função desse impasse.

Continuaremos firmes e fortes na luta em defesa dos trabalhadores. É isso que os trabalhadores esperam de nós  e é isso que faremos!

Queremos o início imediato das negociações!