Agência Brasil
Entre as lideranças que deverão participar do encontro estão o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile; da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas; do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos; bem como integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Em entrevista ao Brasil 247, a presidenta Dilma afirmou que a derrota do golpismo passa por seu retorno à Presidência da República. Ela defendeu ainda que será necessária uma nova repactuação pelo voto. “Foi rompido o pacto político que garantiu a redemocratização do Brasil”, afirmou.
“A solução democrática passa pela minha volta. Mas num segundo momento, vamos ter que discutir: o que rompeu no Brasil? Nós rompemos o pacto político que sustentou o Brasil desde a Constituição de 1988. As forças políticas que se uniram naquele momento tiveram uma ruptura. Aquele dia 17 de abril foi um momento de ruptura. O que significa isso? Muito dificilmente haverá uma repactuação por cima. Isso traz a necessidade de uma nova repactuação via eleições diretas, pelo voto”, completou.
A vice-presidenta nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro, afirmou em entrevista ao Blog do Esmael que representantes dos movimentos sociais vão se reunir com a presidenta Dilma visando discutir melhor a proposta sobre o plebiscito. “Ela lançou a ideia, agora nós queremos saber a dimensão dessa consulta”, disse a dirigente sindical.
Carmem afirmou que mesmo que nem todas as propostas sejam unânimes, o movimento contra o golpe quer trazer à tona as melhores perspectivas políticas e econômicas para o país.
“Temos de pensar coletivamente qual a saída para o país, por isso estamos discutindo com todos os senadores. Trata-se de uma articulação suprapartidária, que busca a melhor saída”, explicou.
Do Portal Vermelho, com informações do Blog do Ismael