Notícias 23/05/2025

PRESENTE DE GREGO

"Presente de Grego" da Vivo: Precarização

 

A Vivo tem implementado uma série de medidas que impactam negativamente seus trabalhadores. O que a empresa apresenta como "benefícios" ou "ajustes" tem se mostrado, na prática, um verdadeiro "presente de grego" para seus empregados.

Redução de abono e desamparo a demitidos

Em 2023, com um lucro de R$ 1 bilhão, a Vivo concedeu um abono de 70% sobre os salários. Contudo, em 2024, apesar de um lucro ainda maior, de R$ 1,2 bilhão, o abono foi reduzido para 65%. Para agravar a situação, funcionários desligados entre setembro e novembro de 2024 não receberam a proporcionalidade desse benefício, gerando um prejuízo financeiro significativo para esses trabalhadores.

Fim da cesta básica e a enganação da "Vantagem Pessoal"

A extinção da cesta básica representou um profundo retrocesso. Anteriormente, os trabalhadores recebiam o valor integral do benefício durante férias e ausências. Agora, a empresa implementou a "Vantagem Pessoal", que, de vantagem, nada tem. Este novo benefício é proporcional aos dias trabalhados e não é concedido nas férias, reduzindo drasticamente o poder de compra dos empregados. Além disso, a política de adoção da "Vantagem Pessoal" é questionável, pois ignora que os empregados já recebiam a cesta básica.

Isenção de registro de ponto

A Vivo modificou sua política de registro de ponto, isentando cargos específicos da obrigação de registrar a jornada. A empresa justifica a medida com base no artigo 62 da CLT, alegando que se tratam de "cargos de confiança". O Sindicato, no entanto, questiona: "Se são cargos de confiança, por que não se paga a gratificação correspondente ao exercício do cargo?" A medida parece mais uma manobra para evitar o pagamento de horas extras.

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