No último dia 10 de setembro, o Sinttel Bahia reuniu-se com a Diretoria da COELBA e LOGOS para discussão das condições de trabalho e aumento dos pisos. Na avaliação da entidade sindical abriu-se um espaço com a COELBA já que existia uma resistência em atender os nossos pedidos de reunião.
Já o resultado da reunião, diante da expectativa não foi o esperado pelo SINTTEL, já que as respostas não foram objetivas e algumas até negadas pela concessionária. No mês de outubro haverá outra reunião com as empresas. Confiram as pautas discutidas:
1- PISO SALARIAL – O SINTTEL cobrou da empresa uma melhoria salarial em todos os cargos a partir da licitação aberta em abril de 2024 e não aceitará que os trabalhadores continuem recebendo salários tão baixos. A COELBA informou que a licitação está aberta e aguarda a finalização do processo para retornar ao SINTTEL. Prazo: até o final de outubro;
2 – RETORNO DOS SEGURANÇAS AS LOJAS – O SINTTEL cobrou o retorno dos seguranças. As empresas informaram que possuem estrutura para qualidade e bem estar dos seus colaboradores, ou seja, se depender das empresas os trabalhadores continuarão sendo agredidos dentro das lojas, uma vergonha;
3 – ESTRUTURA DAS LOJAS – O SINTTEL cobrou das empresas que nas novas estruturas os trabalhadores também tenham salas reservadas para alimentação e descanso. As empresas informam que tem um pacote de investimento para a operação com o intuito de proporcionar a qualidade e bem estar aos colaboradores e clientes. O SINTTEL discorda, basta visitar as lojas recém inauguradas para verem a discriminação com os trabalhadores;
4 – FUNCIONAMENTO DA LOJAS AOS SÁBADOS – O SINTTEL manifestou sua discordância referente à abertura das lojas aos sábados. A COELBA informou que vai manter a abertura das lojas para atender a demanda dos clientes;
5 – FARDAMENTO – A COELBA irá avaliar o pleito do sindicato referente ao utilização de vestuário e calçado fora do padrão. Prazo até o final de outubro;
6 – RECEBIMENTO CARTÃO COELBA E FLEX PAGO – a empresa informou que faz parte da rotina de atendimento;
7 – PRESSÃO DE PREPOSTOS DA COELBA –SINTTEL denunciou que alguns prepostos da COELBA vem discriminando e tratando mal os trabalhadores das lojas. A empresa informou que tomará as devidas providências para que isso não ocorra;
8 - ABERTURA DE MAIS LOJAS – O SINTTEL propôs a abertura de mais lojas na capital e interior. A COELBA informa que existe um plano de investimento no Estado na busca de melhor qualidade no atendimento ao cliente e irá levar o pleito para análise;
9 – FORNECIMENTO DE CADEIRA PARA TRIAGEM – O SINTTEL propôs o retorno das cadeiras para descanso e atendimento aos clientes feitos pelos atendentes e manifestou sua indignação em virtude do pessoal da triagem terem que ficar 08 horas fazendo o atendimento em pé. A COELBA informou que irá avaliar o pleito e dará um retorno até o final de setembro;
10 – COLOCAÇÃO DE GARRAFINHA NA MESA – Os trabalhadores denunciaram ao SINTTEL que a COELBA proibiu a colocação de garrafinhas de água na mesa. As empresas informaram que tem um suporte ao lado da mesa e também pode colocar a garrafinha na própria gaveta para não ocorrer o risco de cair agua no teclado ou computador;
11 – PRESSÃO DE GESTOR DA LOGOS – O SINTTEL pediu providências a LOGOS para advertir o seu gestor que está colocando terror na cabeça dos trabalhadores ameaçando de aplicar advertência em caso de atrasos na entrada ao trabalho. A empresa garantiu que iria conversar com o mesmo;
12 – ATENDIMENTO ANTES DO INÍCIO DO EXPEDIENTE – Em algumas lojas os trabalhadores estão fazendo atendimento antes do início do expediente e em algumas até fora das dependências colocando em risco a integridade física dos mesmos. A LOGOS informou que os 15 minutos antecipados de atendimento são compensados no término do expediente;
13 – PLANO DE SAÚDE DO INTERIOR – O SINTTEL cobrou mais uma vez a redução do valor do plano de saúde do interior e uma melhora na qualidade do atendimento. A LOGOS informou que não tem como atender ao pleito do sindicato. Um verdadeiro absurdo já que o plano leva uma boa parte dos salários dos trabalhadores.