Na última terça-feira (06), a Oi apresentou a nova versão de seu plano de recuperação judicial. Com o plano, a empresa projeta uma redução de até 75% na dívida financeira (a depender da adesão de credores e da venda de ativos como a carteira de clientes da banda larga e da participação na V.tal); e uma diluição de 80% dos atuais acionistas.
O novo plano prevê, entre outros aspectos:
- A alteração no prazo, encargos e na forma de pagamento de credores, como forma de equalização de seu passivo financeiro, com a reestruturação de créditos concursais, com ou sem o oferecimento de garantias, bem como créditos extraconcursais de interessados;
- A previsão de captação de uma dívida extraconcursal na forma de um empréstimo superprioritário de até US$ 650 milhões (R$ 3,2 bilhões, na cotação atual), sendo que a companhia ainda negocia compromisso firme para esse montante;
- A potencial alienação (venda) de ativos, incluindo a realização de processos competitivos para a as unidades de clientes (ClientCo) e da fatia da empresa na V.tal, ao preço mínimo somado de R$ 15,3 bilhões;
- Um eventual aumento de capital por meio de subscrição pública ou privada ou contratação de novas linhas de crédito;
- A reestruturação dos créditos de fornecedores Take or Pay, em consonância com as negociações em andamento, em particular com empresas de torres e satélites.
A versão completa do documento pode ser acessada aqui. A nova versão do documento ainda está sujeita a ajustes.