Em meio às perdas e ataques aos direitos trabalhistas devido a políticas ultraliberais dos últimos governos do país, o número de greves no Brasil saltou 48% no ano passado. No total, foram registradas 1.067 paralisações contra 721 em 2021.
O levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que do volume total de greves, 634 foram de funcionários públicos e de empresas estatais em 2022.
Os sindicatos também foram fragilizados. As manifestações estão abaixo do patamar de antes da reforma trabalhista, imposta por Michel Temer, em 2017. Naquele ano, foram 1.574 paralisações. A arrecadação das entidades com contribuições sindicais caiu 99% de 2017 para 2022.
De acordo com o estudo, os principais motivos das greves foram reajuste salarial, piso salarial, assistência médica, salários atrasados, transporte e melhores condições de trabalho e dos serviços públicos.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia