Desde o início da campanha salarial que o Sinttel Bahia vem fazendo inúmeras atividades, como mobilizações e atos de cobranças à Tel Centro de Contatos para o fechamento, do Acordo Coletivo de Trabalho.

 A primeira proposta apresentada foi rejeitada em abril e já estamos em agosto, tempo mais que suficiente para que a empresa apresentasse uma nova proposta prestando respeito aos seus empregados e, sobretudo, garantindo a recomposição das perdas econômica pelo não reajuste de salários e benefícios no tempo devido, ou seja, na data base janeiro.

A nova proposta apresentada mantém o reajuste de 3,6% para quem recebe acima do piso, adicionando um “cala boca” de um abono referente a 5% do salário nominal para o setor administrativo, e 20% do salário nominal para os supervisores. Para quem recebe o piso, o abono passou de R$300 parcelados em 3 vezes, para R$600 parcelados em 4 vezes, sendo o piso salarial de R$1.212 para a jornada de 180h, e proporcional para a jornada 150h , valor pago a partir de setembro. A Tel vem adotando a estratégia DE VENCER PELO CANSAÇO, ignorando a necessidade dos reajuste, com as velhas desculpas de dificuldades contratuais, impactos negativos da pandemia e dificuldades financeiras.

O Sinttel não levará essa indecência para assembleia e já solicitou uma nova reunião com a empresa, assim como encaminhou um pedido de audiência à SRTE, que acontecerá no dia 01/09.  Também foi encaminhado ao Ministério Público do Trabalho um pedido de audiência para discussão dessa situação desesperadora. O órgão deu o prazo de 10 dias para que a empresa se posicionasse, mas até o momento a Tel não respondeu demonstrando que nem pelo MPT possui respeito. Um absurdo!