Ocorreu no dia 19 de janeiro, a primeira reunião de negociação para discussão das cláusulas econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho da Neopbo. O Sindicato colocou em pauta, o reajuste dos salários e benefícios na data-base e de acordo com o Índice Nacional de Preço ao Consumidor – INPC do período, que foi de 10,16%.
A Neobpo alegou dificuldades por conta da pandemia e está propondo pagar apenas 70% do INPC e de forma parcelada. A empresa ainda propõs protelar a aplicação do reajuste salarial para abril/22 e pagar o retroativo dos meses de janeiro a março como abono. O Sindicato discorda dessa forma de pagamento, pois o abono não incide sobre encargos sociais como FGTS, INSS, férias, 13º salário, etc..
O Sinttel alegou que enquanto os trabalhadores estão sofrendo com as constantes altas nos preços dos produtos e serviços básicos, as empresas contaram com incentivos do Governo Federal e com benefícios, como a desoneração da folha de pagamento e o parcelamento dos encargos sociais, por isso podem, sim, pagar pelo menos o INPC do período.
A proposta da Neobpo foi automaticamente rejeitada pelo Sindicato e a empresa encerrou as discussões, alegando ser essa a sua proposta final. Caso o canal de negociação não seja reaberto, o Sindicato apresentará à categoria um calendário de mobilizações e conta a adesão massiva de todos/todas para que possamos exigir da Neobpo respeito à nossa força de trabalho.
Sem luta não há vitória!