A TIM emperrou a negociação para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho, cuja data base é setembro. Mesmo com a pauta de reivindicações sendo entregue no prazo legal, a empresa empurra a negociação com a barriga com o objetivo de protelar a aplicação dos reajustes.

Foram realizadas duas rodadas de negociação com a TIM, mas sem avanços significativos. Enquanto o Índice Nacional de Preço ao Consumidor – INPC do período foi 10,42%, a operadora propõe reajustar os itens econômicos do ACT em apenas 3%, ou seja, menos de 1/3 do INPC.

O crescimento do lucro líquido  da TIM no segundo trimestre de 2021 foi de 681 milhões, ou seja, teve alta de 154% em relação ao ano anterior. A receita de serviços cresceu 8,7% e somou R$ 4.226 bilhões, além do Ebitda (fluxo de caixa) ter aumentado 5,9%. O ARPU (valor da conta média) do celular cresceu 10,3%, ou seja, só obteve ganhos.

Todos esses números positivos não foram suficientes para a operadora oferecer um reajuste salarial e nos itens econômicos dignos para seus empregados e empregadas. A empresa ainda se nega a agendar reuniões para avançarmos nas discussões do Acordo.

Os Sindicatos exigem a reabertura das negociações. Chega de desculpa esfarrapadas.