Em mais uma rodada de negociação virtual realizada entre os Sindicatos dos trabalhadores e o Sinstal (sindicato patronal), as empresas ofereceram como reajuste salarial, a esmola de 4% (índice abaixo da inflação), parcelado, sendo 2% em agosto e 2% em dezembro e propõem congelar as demais cláusulas econômicas (VR/VA, auxilio creche, PNE e cesta básica (item que só consta no ACT da Icomon/EGS) até 31 de março de 2022.
A cara de pau das empresas foi tanta, que nem falaram em pagar um abono indenizatório e o dirigente do Sinttel protestou contra a proposta totalmente desrespeitosa saindo da reunião.
Para oferecer uma proposta tão vergonhosa, as empresas insistem na mesma desculpa dos contratos apertados pelas exigências das operadoras e agora acrescentaram os prejuízos econômicos com a pandemia.
Os Sindicatos dos trabalhadores enfatizaram que o trabalhador, cuja força de trabalho mantém as empresas ativas, estão sofrendo com a precarização e com a retirada de direitos. Por isso estamos mais uma vez conclamando os trabalhadores e trabalhadoras das empresas terceirizadas da planta interna para que estejam lado a lado conosco, pois se não houver união, amargaremos mais um ano de dificuldades.