Diante do grande número de infectados pela COVID-19 e das medidas de restrição aplicadas pelos órgãos governamentais, o Sinttel Bahia reiterou, mais uma vez, ao governo do estado e  às prefeituras de Salvador, Lauro de Freitas, Itabuna e Feira de Santana,  o seu pedido pelo fechamento dos call centers, por serem ambientes de grande aglomeração de pessoas e pela maioria delas utilizarem o transporte público, além de terem que enfrentar a insegurança que será provocada pelo fechamento do comércio em todo o estado durante a vigência do lockdown.

A entidade sindical questiona os órgãos governamentais e de saúde pública sobre os critérios para manutenção da atividade, já que há nas centrais de atendimento justamente o que se deve evitar: aglomeração.

“São mais de vinte mil pessoas confinadas em um ambiente fechado, sem ventilação natural, que se juntam logo após a utilização do transporte público, que sabemos que segue cheio, conduzindo um grande volume de pessoas ao mesmo tempo, mesmo durante a pandemia.  Somos a favor da manutenção dos empregos, mas somos ainda mais favoráveis às medidas que visem a preservação da vida das pessoas”, explica Joselito Ferreira, presidente do Sinttel Bahia.

Dados sobre o setor telefônico:

Teleatendimento (call centers): cerca de 25 mil pessoas

Prestadores de serviço de telefonia: cerca de 5 mil pessoas

Sobre o Sinttel Bahia

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel) foi fundado em dia 19 de julho de 1944. O Sinttel Bahia representa os trabalhadores em telefonia móvel, fixa, banda larga e teleatendimento (trabalhadores em call center). A sede do Sinttel Bahia fica localizada na Rua Bela Vista do Cabral, nº 247, Nazaré, Salvador Bahia.

Com 76 anos de história, o Sinttel Bahia é um sindicato de vanguarda que sempre atuou ativamente em momentos decisivos da história política do Brasil e da classe trabalhadora. Seus dirigentes lutaram bravamente contra a ditadura militar e contra a as privatizações – sobretudo a do Sistema Telebrás – que atingiu os trabalhadores telefônicos. 

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Márcia Ferreira

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