Com a rejeição da primeira proposta apresentada pela Neobpo para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, a empresa avançou na segunda proposta, mas continua abaixo do que é pleiteado pelo Sindicato e pelos trabalhadores, por isso foi novamente rejeitada.
A Neobpo propôs reajustar os salários somente no mês de abril e quer pagar um abono de R$165 para quem recebe o piso salarial. Para quem recebe acima do piso, a proposta continua a de reajustar os salários em apenas 2%, bem abaixo do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) do período, que foi de 5,45%, e pagar um abono cujo valor será de 6% dos salários. Vale lembrar que abono significa não ter reflexos nos encargos sociais como INSS, FGTS, férias, etc.
Em comparação com a proposta anterior, que era de congelamento, houve avanço nos reajustes do tíquete e do auxílio creche, que de acordo com a proposta da empresa seria de 2%.
Temas como descansador de pés e segurança também foram tratados na reunião. Sobre os descansadores, a empresa alega que, como as cadeiras são reguláveis, não há necessidade do equipamento. Ainda de acordo com a Neobpo, a segurança nas lojas será discutida com a Coelba.
O Sindicato afirmou que iniciará um calendário de mobilizações para pressionar a Coelba e a Neobpo a disponibilizarem segurança nas lojas, pois entende que os trabalhadores estão em risco iminente de serem agredidos pelos clientes da Coelba insatisfeitos com os péssimos serviços prestados pela concessionária de energia.