A proposta da Telefônica/Vivo para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho - ACT foi rejeitada novamente pelos Sindicatos na reunião de negociação realizada no dia 09 de setembro. Essa foi a quarta vez que a operadora propôs a precarização do ACT, algo inaceitável para os sindicatos.
É inadmissível que uma empresa do porte e com o desempenho da VIVO continue se recusando a oferecer aos empregados qualquer compensação financeira pelos esforços empregados por eles, principalmente nesse momento de pandemia.
A Telefônica/Vivo propõe reajustar as cláusulas econômicas somente em fevereiro de 2021, quando nossa data base é 1 de setembro. A VIVO chora sobre uma redução de receita, ainda que tenha obtido lucro superior a R$ 1,16 Bi em um trimestre e o Resultado Financeiro gerou despesa de R$ 75 milhões, número inferior no comparativo anual, já que em 2019 o registro foi de R$ 241 milhões. Ora, caiu a receita, mas os custos foram reduzidos em 70%. Já o Fluxo de Caixa cresceu 24,9%.
A empresa ainda quer retirar do pessoal de campo a locação de veículos, o que complementa a renda do pessoal da rede. Com preços do gás e dos alimentos subindo, NÃO DÁ PARA ESPERAR ATÉ O ANO DE 2021 PARA O TRABALHADOR RECOMPOR SEU PODER DE COMPRA!!!
A VIVO não quer discutir a parcela variável e não aceitaremos imposição da empresa nesse sentido, nem para a rede e nem para o pessoal das lojas. O modelo praticado de remuneração variável não contempla os empregados pois, traz dinheiro para a empresa, mesmo quando o empregado não bate a meta em um dos indicadores, mas o trabalhador não recebe o valor devido. Queremos garantir um valor mínimo a ser pago a esses empregados, além de total transparência nos critérios ou seja QUEREMOS ABRIR ESSA CAIXA PRETA .
ZERO nas cláusulas econômicas NUNCA será aceito pelos Sindicato e pelos empregados!