Notícias 29/07/2020

ACT DA TEL CENTRO DE CONTATOS : É para rejeitar!

Texto atualizado em 04.08.2020

As assembleias para avaliação da proposta medíocre apresentada pela Tel Centro de Contatos para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2020 serão realizadas de forma presencial, em todos os sites da empresa, nos dias 05 (Salvador e Lauro de Freitas) e 06 de agosto (Itabuna e Feira de Santana).  A orientação do Sindicato é pela REJEIÇÃO DA PROPOSTA.

Conforme divulgado no site e redes sociais do Sinttel Bahia, a proposta da Tel é reduzir o retroativo, equiparar os salários dos teleoperadores ao salário mínimo nacional a partir de agosto/20, mas na forma de abono, ou seja, sem que haja pagamento dos encargos sociais no INSS, FGTS, férias e 13º salário. Para quem recebe acima do piso e para os demais itens econômicos, a proposta da empresa é não reajustar.

Prevendo a efetiva rejeição da proposta nas assembleias, a empresa apresentou uma nova proposta na audiência de mediação realizada via videoconferência com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, no dia 27 de julho.  A única diferença dessa nova proposta e a proposta anteriormente apresentada é a redução do não pagamento do  retroativo, que antes era de janeiro a julho/20 e agora é de janeiro a abril/20. De acordo com a proposta da empresa, o retroativo de maio a agosto/20 será pago em quatro parcelas, como abono, ou seja, sem os encargos sociais.

Mesmo com esse pequeno avanço, a orientação do Sindicato é pela rejeição da proposta, pois considera que após tantos meses de atraso, a empresa deve pagar tudo o que é devido ao trabalhador. O Sinttel busca o pagamento do retroativo integral, equiparação imediata ao salário mínimo e a aplicação do INPC do período 4,48% para os demais itens econômicos e para os salários acima do piso.

Precisamos dar uma resposta à Tel Centro de Contatos. Não podemos aceitar que a empresa empurre goela abaixo uma proposta desrespeitosa como essa. DEVEMOS REJEITAR A PROPOSTA!

Sabemos que o momento é de apreensão por conta da pandemia, mas não podemos permitir que a empresa se aproveite da situação para prejudicar os trabalhadores e trabalhadoras.

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