A FENATTEL e os SINTTEIS filiados repudiam com firmeza a conduta oportunista da OI e suas subsidiárias Telemont e Seredes que iniciaram hoje desligamentos em massa.
No âmbito da OI estão sendo desligados nesta data gestores e supervisores chegando já perto de 100 postos de trabalho. Mas, nas empresas de rede que carregam os resultados da empresa nas costas, as demissões passam de centenas de pais de família.
O mais absurdo na gestão autodestruidora desta empresa é que no final de abril, na assembléia dos acionistas, a empresa ainda em dificuldade pela recuperação judicial, com resultado negativo de 9 Bi de reais em 2019 propôs , segundo o site Telesíntese “ para 2020, a Oi propôs a remuneração global para o conselho de Administração e diretoria estatutária de R$ 79.137.665,70 (setenta e nove milhões, cento e trinta e sete mil seiscentos e sessenta e cinco reais e setenta centavos). O que representa um aumento de 58.2% na verba global em relação ao que foi aprovado na Assembleia Geral de 2019.
Prossegue a Telesíntese, “Conforme a companhia, serão destinados para o presidente que deixou a empresa em janeiro, (Eurico Teles), R$ 31, 197 milhões. Para a diretoria, ficarão destinado R$ 38, 4 milhões. Desse montante, estão inclusos remuneração fixa, bônus executivo, incentivos de longo prazo, retenção executiva, benefícios e respectivos encargos sociais, além de ter aumentado o número de diretores estatutários. Uma única rescisão, do diretor de relação com investidores custou mais e R$ 4 milhões”. Na nossa opinião um verdadeiro banquete macabro sobre o desmonte da OI