Na última reunião ocorrida com os sindicatos da Bahia, Alagoas, Roraima, Amapá e Rio Grande do Norte, a Serede apresentou a sua última proposta para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2019/2021.

De forma intransigente, a empresa rejeitou a maioria dos pleitos dos trabalhadores apresentados na pauta de reivindicações formulada pelo Sindicato com base nas respostas dadas pela categoria nos questionários para montagem do documento. Cláusulas importantes, como o piso por categoria, reajuste salarial para o corpo gerencial, mudança no valor do Vale Refeição dos empregados e empregadas do Controle Local e pagamento da periculosidade para DTH, foram recusadas pela Serede. 

A empresa, alegando dificuldade financeira para manter o contrato, aliada à crise econômica do país e à situação de recuperação judicial da OI, ofereceu reajuste parcelado. Para tentar compensar as perdas com o reajuste fora da data base, a Serede propõe pagar um abono de R$ 400, mas este abono compensa somente as perdas para os trabalhadores que recebem até R$ 1000, os demais empregados terão prejuízo.

Sobre o pagamento do aluguel de veículos, a empresa chegou a propor a retirada da tabela de valores nesse acordo, mas afirmamos que, caso esse item fosse retirado, não negociaríamos o ACT, e a cláusula será mantida até o próximo ano, quando a  empresa pretende fazer contratos individuais com os empregados.

Para manter por mais tempo as conquistas alcançadas nas cláusulas sociais, os Sindicatos firmaram que o Acordo será válido por dois anos.  Vale ressaltar que as cláusulas econômicas serão rediscutidas em 2020.

Os principais avanços conquistados pelo Sindicato nessa negociação foram a redução da coparticipação no Vale Refeição e Alimentação, a manutenção do pagamento da cesta natalina e do aluguel de veículo.  

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