A partir de hoje (21), trabalhadores, trabalhadoras, transeuntes e a população de Lauro de Freitas contarão com o translado feito por um micro-ônibus, na avenida Santos Dumont, região do edifício André Guimarães, prédio em que fica localizada a Tel Centro de Contatos.

Isso porque após a paralisação do Sinttel Bahia junto a trabalhadores em parte da via, na última sexta-feira (18), a Secretaria de Transporte e Trânsito e Ordem Pública - SETTOP se viu pressionada a sentar com o Sindicato para resolver a situação de alto risco na travessia.

Em reunião com os dirigentes sindicais e trabalhadores após a paralisação, o secretário Henrique Borri se comprometeu em disponibilizar um micro-ônibus circular que fará o translado de trabalhadores de um ponto da via a outro, passando pelos pontos de travessia até a porta da empresa. O translado funcionará durante todos os dias da semana, a partir de hoje (21), das 5h50min às 19h50min.  

 “É importante perceber o resultado das reivindicações dos trabalhadores junto ao Sindicato. As denúncias enviadas pela categoria aos canais de comunicação são tratadas com afinco e em muitos casos vão além do âmbito sindical, beneficiando a toda população”, afirma o dirigente sindical, Gildomar Santana.

A ação contou com o apoio da diretoria do Sindicato, trabalhadores da Tel de Lauro, transeuntes e da população que passava na via e buzinava em apoio ao movimento.

Faixa e semáforo ficarão prontos em 30 dias

Um semáforo e uma faixa de pedestres serão instalados no prazo de trinta dias, a serem contatos a partir de hoje (21), conforme deliberação em reunião com o órgão de trânsito,  após ato do Sindicato.

“Será instalado um semáforo por chamada, ou seja, um equipamento que deverá ser acionado pelo pedestre através de um botão, conforme a necessidade de travessia”, disse o secretário,  Henrique Borri.

Passarela é pleito antigo do Sindicato

Há mais de dois anos que o Sinttel reivindica a instalação da passarela na Avenida Santos Dumont em função do alto e intenso fluxo de veículos que trafegam na via, o que coloca em risco a vida de centenas de trabalhadores que laboram na região e precisam fazer a travessia.

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