Mulheres 20/02/2016

Sinttel Bahia adere aos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

O Sinttel Bahia, em parceria com a Secretaria de Política para Mulheres - SPM e com a ONU Mulheres, promoverá ações nos “16 de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”. No período de 20 de novembro a 06 de dezembro, diversas entidades dos movimentos sociais promoverão atividades que terão como objetivo engajar homens e mulheres na luta pelo combate à violência sexual. O tema deste ano é “Machismo. Já passou da hora. #podeparar”.

O Sinttel Bahia já é parceiro da ONU Mulheres no combate à violência, e desde o ano passado, realiza atividades para discutir o tema, aderindo à principal campanha do órgão mundial, o HeForShe (ElesPorElas), que também tem o objetivo de engajar os homens no combate à violência contra a mulher e ao feminicídio (assassinato de mulheres por  razões da condição de sexo feminino). 

 “Combater a violência de gênero é uma tarefa constante e que deve ter o engajamento de toda a sociedade. É um diálogo que deve ser realizado por todos, principalmente pelos homens, por isso devemos tê-los como parceiros nesta luta”, afirma Tereza Bandeira, secretária de mulheres do Sinttel Bahia. 

16 dias de ativismo

Os 16 Dias de Ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que se posicionaram contrárias ao ditador Trujillo, ficando conhecidas como “Las Mariposas”, e sendo assassinadas em 1960, na República Dominicana.

Hoje, cerca de 130 países desenvolvem esta campanha. No Brasil, ela acontece desde 2003, por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema. Vários municípios brasileiros já estão com as ações em andamento, mas a campanha em nível nacional será lançada oficialmente em Brasília em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres. Está previsto ainda para dezembro o lançamento, pelo governo federal, de um programa de promoção da igualdade de gênero.

Feminicídio

O Brasil é o quinto país do mundo em número de assassinatos de mulheres, segundo o Mapa da Violência de 2015. Esse e outros dados de violência de gênero foram reunidos no Dossiê Feminícídio, lançado em novembro pelo Instituto Patrícia Galvão. O levantamento também faz um alerta para a importância de dar visibilidade ao cenário de violência, a fim de mudar práticas consideradas normais que podem, no entanto, resultar em mortes.

 

 

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