Notícias 20/02/2014

Dez retrocessos na educação em pouco mais de dois meses de governo golpista

 

A presidenta eleita Dilma Rousseff realizou, na última terça-feira (26), um bate papo via Facebook, ao lado do ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em que respondeu perguntas dos internautas e listou uma série de retrocessos já promovidos pelo governo interino de Michel Temer.

“É impressionante que, em pouco mais de dois meses, o governo interino e golpista já tenha promovido tantos retrocessos. Não há precedentes na história do Brasil”, afirmou a presidenta.

De acordo com Dilma, todas as iniciativas que citou fazem parte de um plano para “privatizar a educação universitária pública e gratuita no Brasil”. No último domingo (24), inclusive, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a gratuidade do ensino superior no país.

Confira a lista elaborada pela presidenta com 10 retrocessos promovidos por Temer na área da educação em pouco mais de dois meses de governo golpista.

1. Acabou com o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa;

2. Acabou com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec);

3. Acabou com o Ciência Sem Fronteira na graduação;

4. Acabou com o portal dos diplomas, cujo o objetivo é combater as fraudes;

5. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação básica que aprimorava o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);

6. Acabou com o novo sistema de avaliação da educação superior, que aprimorava os Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES);

7. Revogou as nomeações da presidenta Dilma para o Conselho Nacional de Educação, que tinham sido precedidas por ampla a 39 entidades educacionais. As novas nomeações foram claramente retirando as nomeações de especialistas da educação pública para dar lugar a representantes da iniciativa privada;

8. Anunciou a intenção de retirar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);

9. Cortou, este ano, 90 mil bolsas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); e,

10. Ameaça alterar o modelo de partilha do pré-sal, substituindo pelo modelo de concessão e com isso reduzindo os recursos do Fundo Social (75% para educação), nosso passaporte para o futuro.

 

Fonte: Revista Fórum

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