Mulheres 25/07/2022

Julho das Pretas - Dia Internacional da Mulher Negra Latino- Americana e Caribenha

O Julho das Pretas é uma ação de incidência política e agenda conjunta e propositiva com organizações e movimento de mulheres negras do Brasil, voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade. A ação foi criada em 2013, pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, e celebra o 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina Americana e Caribenha.

O Julho das Pretas todos os anos traz temas importantes e necessários relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a pauta e agenda política das mulheres negras em evidência.

Com o tema Mulheres Negras no Poder, Construindo o Bem Viver, a agenda coletiva da 10ª edição do Julho das Pretas conta com 427 atividades realizadas por mais de 200 organizações de mulheres negras em 18 estados brasileiros, além de uma atividade em Paris, na França. Após dois anos de atividades virtuais, por conta da pandemia de Covid-19, o Julho das Pretas deste ano retoma suas atividades presenciais marcando presença nas ruas com diversos atos e manifestações por todo o país. A edição de 2022 marca os 10 anos de realização do Julho das Pretas e 30 anos desde que o movimento de mulheres negras da América Latina e Caribe declarou o 25 de Julho como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.

 

Mulheres no Teleatendimento

 

Mulher nas telecomunicações 

No setor telefônico, as mulheres são maioria, principalmente no teleatendimento. O setor tem em sua base um número elevado de jovens negras, entre 18 e 30 anos, grande parte com ensino médio, mas é crescente o numero de estudantes universitárias. Das que são mães, boa parte sustentam financeiramente a família.

Ao reconhecer que o setor telefônico necessita ampliar as discussões sobre gênero e debater as problemáticas que atingem as trabalhadoras do setor, o Sinttel Bahia criou, no ano de 2012, o departamento de gênero, cuja coordenadora é a dirigente sindical Tereza Bandeira. “A criação desse departamento representa o objetivo da entidade sindical em dialogar com essas trabalhadoras e também com o segmento LGBT. A nossa base abrange uma categoria profissional onde mulheres e homossexuais ocupam espaço e nós sentimos a necessidade de ampliá-los”, disse Tereza.

 

 

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