Mulheres 18/02/2014

ONU Mulheres divulga proposta de currículo para trabalhar questões de gênero nas escolas

Fonte: Gelédes

 

 

Profissionais e instituições de ensino que se preocupam com o trabalho das questões de gênero agora têm uma ferramenta importante para usar em seu cotidiano: trata-se do Currículo O Valente não é Violento, apresentado pela ONU Mulheres no último dia 25, como parte da campanha Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

O currículo é composto por seis planos de aula, cada um abordando um assunto: Sexo, Gênero e Poder; Violências e suas Interfaces; Estereótipos de Gênero e Esportes; Estereótipos de Gênero, Raça/Etnia e Mídias; Estereótipos de Gênero, Carreiras e Profissões: Diferenças e Desigualdades; e Vulnerabilidades e Prevenção.

O professor pode utilizar cada um desses planos de aula atrelado à sua disciplina de atuação ou combinado a projetos específicos, conforme a realidade da instituição em que atua e as necessidades de seus alunos. Trata-se de uma proposta bastante flexível, pensada especialmente para adequar-se a cenários os mais diversos.

A iniciativa tem por base o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, com o entendimento de que só é possível enfrentar e combater o machismo e os estereótipos de gênero mediante a educação de meninos e meninas desde a escola, já que muitos dos comportamentos típicos de violência e preconceito nascem e se desenvolvem desde a infância.
Machismo, preconceito e violência contra a mulher são questões que devem ser combatidas com afinco pela sociedade, porque geram mais violência e prejudicam o desenvolvimento pessoal de homens e mulheres. Muitas iniciativas vêm sendo tomadas, e não há dúvida de que muito ainda precisa ser feito, mas o essencial é começar.

Não se trata de colocar um gênero acima do outro, mas sim de lutar pela igualdade de condições em todas as esferas. Somente dessa forma haverá liberdade para cada um criar, ser e desenvolver-se como ser humano.

Se você é professor ou trabalha com crianças e jovens, não deixe de conhecer essa proposta, que está disponível no site da ONU Mulheres. Esta é uma boa maneira de começar a tratar do assunto.


 

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